Descrição
Se Pedro, o Grande, Czar da Rússia, tivesse tido a oportunidade de provar esta única e delicada vodka da Quinta do Pégo – uma empresa vinícola duriense detida por dinamarqueses – aí talvez a história da vodka tivesse sido diferente.
Hoje, referimo-nos habitualmente à vodka de elevada qualidade como uma bebida espirituosa de sabor neutro, permitindo ser consumida pura ou ser misturada com outras bebidas, não adicionando qualquer sabor. O propósito de se produzir uma vodka a partir de uvas tintas da Quinta do Pégo é completamente diferente.
De brincadeira ao ultra-premium
Tudo começou na verdade, com uma brincadeira experimental e desde então tem evoluído para um projeto muito ambicioso. 2.000 litros de vinho Douro tinto Quinta do Pégo, que originalmente serviriam para ser envelhecidos em barricas de carvalho francês, tiveram que dizer adeus ao seu “repouso”. Em vez disso, o vinho foi destilado, não 4 vezes, como é normal nas vodkas premium, mas sim 6 vezes, tendo sido depois filtrado até atingir a perfeição, como era o resultado pretendido.
Carácter único
A Vodka Pégo é uma vodka excecional, com um carácter único e aromas muito subtis, fazendo lembrar bagas pretas, casca de lima e sementes de funcho. Na boca, uma textura sedutora e notas finas a maçapão. O fim de boca é longo, bastante agradável e no final da prova surge uma mensagem clara: uma nova categoria para vodkas ultra-premium é necessária. Uma produção verdadeiramente artesanal – o mais longe possível de uma produção massificada.
A influência do Terroir
A exuberância e o frutado da Vodka Pégo estão, obviamente, relacionados com o terroir do Vale do Douro, que é o ideal para oliveiras, amendoeiras e, especialmente o cultivo da vinha. A região é reconhecida pela beleza dos seus montes e dos seus magníficos socalcos, o rio majestático, o solo xistoso e granítico, e um sol implacável, que muitas vezes provoca secas.
Not shaken, not stirred – como servir a Vodka Pégo
A Vodka Pégo deve ser apreciada pura: ligeiramente fresca ou à temperatura ambiente. Pode também, obviamente, ser misturada com outras bebidas – mas para quê fazê-lo?
Produção muito limitada
Apenas 570 garrafas (70 cl) foram produzidas, o que é um número muito limitado. E quem sabe se haverá uma nova produção? Imagine apenas se Pedro, o Grande, tivesse descoberto o potencial do Douro para produzir vodka premium…
A Quinta do Pégo
Localizada na Região Demarcada do Douro – Património Mundial da UNESCO -, a Quinta do Pégo tem uma história que remonta ao ano de 1548, e talvez até ao tempo dos Romanos. Documentos históricos provam que a produção de Vinho do Porto e Douro Tinto provenientes de uvas da melhor qualidade derivam destas mesmas vinhas, classificadas com a letra A, a mais elevada categoria na escala de qualitativa que classifica as vinhas do Douro Vinhateiro. Desde o ano 2000 que os vinhos Tintos Douro e Porto da Quinta do Pégo têm obtido reconhecimento internacional. Ultimamente e já em 2016, os vinhos Tintos Douro e Porto foram galardoados com medalhas de Ouro no prestigiado concurso internacional Mundus Vini. Não foi apenas premiada a marca “bandeira” da Empresa com o mais importante prémio e reconhecimento do Concurso, o Duplo-Ouro, como fomos também considerados o “Best of Show Portugal”.
Factos sobre vodka
Centeio, trigo, aveia e cevada têm sido a base dos ingredientes originalmente utilizados na produção de vodka, especialmente na Rússia e na Polónia. Mais tarde surgiu o uso do milho, batatas e outros tubérculos ricos em amido. Por definição, a vodka é obtida pela destilação do produto obtido após a fermentação de batatas, milho ou outros produtos agrícolas, até se atingir um mínimo de 37,5% de volume de álcool. A Vodka Pégo é produzida pela destilação de Vinho Tinto, proveniente de uma rigorosa selecção de uvas tintas, que é destilado 6 vezes, atingindo assim um volume de 40% de álcool.